A história da Vila Maria e o loteamento do Sítio Bela Vista
O bairro da Vila Maria é centenário. Fundado (ou criado) em 17 de janeiro de 1917, ele é resultado do loteamento do Sítio Bela Vista pela Companhia Paulista de Terrenos. É importante lembrar que no começo do século XX, a várzea do Rio Tietê era um local de poucas obras, pouco interesse e difícil fixação.
Assim, para atrair pessoas interessadas e urbanizar a região, a Cia. Paulista de Terrenos chegava a oferecer tijolos e telhas para os novos habitantes do local. Quanto antes a Vila Maria fosse urbanizada, melhor.
Vale a curiosidade de que, segundo a Prefeitura de São Paulo, o nome Vila Maria foi dado em homenagem a um dos proprietários dessa empresa que loteou a região. As próprias ruas do bairro receberam os nomes dos diretores e corretores da Companhia Paulista de Terrenos, como Guilherme Cotching, Thomaz Speers, Antônio da Silva e Eugênio de Freitas.
Roberto Pompeu de Toledo escreveu em uma de suas obras mais famosas, A Capital da Vertigem, que o bairro tem origem no “irresponsável loteamento de um sítio em plena várzea. A venda de terrenos iria causar aos compradores, oriundos das camadas mais pobres da população, anos de sofrimento”.
Sua análise não é de todo errada, tendo em vista que o loteamento veio antes da ponte, que ligava o bairro ao outro lado do Tietê. A primeira versão desse instrumento era de madeira e foi construído em 1918. Antes da chegada dessa ponte, era comum que os moradores da região tivessem barcos para fugir das inundações e que pescassem no limpo Rio Tietê.
Os portugueses tiveram importante contribuição para a formação da Vila Maria. Mas não foram os únicos. Tal como no Brasil, o bairro é multinacional, sendo palco até mesmo de uma colônia de imigrantes húngaros. Voltando à história do bairro, após a chegada da ponte, várias modernidades fizeram parte da história da Vila Maria.

Entre 1922 e 1923, chega a energia elétrica e os bondes elétricos à região e é erguida a primeira igreja da Vila Maria: a Nossa Senhora dos Navegantes. A paróquia mais famosa do bairro, a Nossa Senhora da Candelária, foi erguida anos depois, em 1933.
Por fim, uma das maiores tradições do bairro, a Unidos da Vila Maria, surgiu em 1954, e se tornou uma referência, tanto no carnaval de São Paulo quanto na vida social do bairro. Esse ponto aliás, ganha melhorias a cada dia, com modernizações, passeios e comércios tradicionais que resistem ao tempo e mantém suas tradições.
Vale lembrar também que o bairro foi um dos mais fiéis redutos eleitorais de ninguém menos do que Jânio Quadros, famoso político com carreira nacional.

Referência: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/vila_maria_vila_guilherme/historico/
sou adepto de fotos antigas principalmente lembranças são paulo que me acolhe desde de decada 70 !!
Vcs sabiam que a Maria foi a namorada do Guilherme nesta época?
Vcs sabiam que a Maria foi a namorada do Guilherme Prates nesta época? Ele foi um dos proprietaios daquela várzea e saltava no Club de trote do Tiete.
Fui criado na Vila Maria, quando cheguei da cidade de Lins com sete anos em 1958, atravessamos a ponte de madeira de táxi, estava chovendo e a água barrenta do Rio Tietê estava quase chegando na ponte, depois morei no Alto da Vila Maria até os 18 anos, hoje moro em Santo André no ABC Paulista.
nasci na vila maria e em casa na rua andaraí 1435.
Eu cheguei na vila Maria 1951 vinda da cidade de Jaguariúna morei na rua Silvio Leandro ,depois meu pai comprou um terreno da companhia Paulista de terrenos e MORO até hoje neste bairro maravilhoso onde não tinha asfalto bem água encanada era chácaras que as pessoas tinham plantava verduras e vendia, depois. Jânio quadros deu um olhar para este bairro e fez grandes melhorias, hoje estou nesta mesma rua a 64 anos e sou feliz aqui Praça da alegria
Só uma correção: a Rua Catumbi esquina com Rua Jequitinhonha não fica na Vila Maria. Fica no Bairro do Catumbi, do outro lado do Rio Tietê. A Rua Catumbi começa na Avenida Celso Garcia e termina próximo ao Rio Tietê.
Morei com minha avó na rua Timburi, em 1967 eu era crianca, estudei na escola estadual Horácio Lafer, não sei se ainda e este nome. Minha trabalhava na fábrica camelo. Saudades…
Ola Ane, eu nasci e moro até hoje na Rua Timburi , em 1967 eu tinha uns 4 anos
Nasci no acampamento da Companhia Paulista de Terreno. Meu trabalhava na Companhia.
Meu pai trabalhava na Companhia
Nasci na rua Osaka e mudei para rua Mussumes com 6 anos estudei no Sion quando era as freiras que administrava, estudei também no industrial na rua Alcântara e no Horácio Lafer, tenho 60 anos e até hoje estou nesse bairro Maravilhoso