Experiência SP#1 – As cervejas austríacas da Eggenberg

No último sábado, dia 8 de dezembro, durante o Paulistânia Beerfest (último do ano, aliás), tivemos a oportunidade de conhecer e degustar as cervejas da marca Eggenberg.  A degustação, que aconteceu na sala Academia Barbante, que fica na Av. Eng. Eusébio Stevaux – 1469,  contou com cerca de 20 pessoas e com detalhes de cada um dos rótulos apresentados. Essa marca, que tem um nome bem diferente, é homônima ao castelo onde ela é produzida.

Trata-se de uma das cervejarias mais antigas da Europa, sendo especialista na produção de Lagers diferenciadas. O Castelo de Eggenberg está localizado em Salzburg, região dos Alpes Austríacos, às margens do Rio Alm “o rio das almas”.  É desse rio que é coletada a água que é utilizada na produção das cervejas Eggenberg. Suas atividades foram iniciadas em 1681 e, desde 1803, a família Stöhr é quem comanda a cervejaria, mantendo sua qualidade e produção.  Com essa pequena explicação sobre a marca da cerveja, vamos aos rótulos que experimentamos:

Samichlaus Classic – A curiosidade desse rótulo é a sua produção: é feita uma vez por ano, sempre no dia 6 de dezembro, o dia São Nicolau. Trata-se da Lager mais forte do mundo e, seu tempo de maturação, chega aos 10 meses. Ela passa por duas fermentações: a primeira até a cerveja atingir 9% de álcool e , depois, recebe um novo fermento para chegar aos 14%.

Samichlaus Barrique – Essa lager de baixa fermentação também tem sua curiosidade: ela é envelhecida por 10 meses em barris de carvalho que já foram utilizados em uísques. Pela dificuldade em sua fabricação, suas safras são especiais. Seu teor alcóolico é tão alto quanto a Classic: 14%.

Urbock 23 – É simplesmente chamada de “O conhaque das cervejas”, devido à sua força e sabor. O número 23 de seu nome é em referência à quantidade de graus plato que tem a receita. Ela fica 9 meses “em repouso” para que possa fermentar totalmente e, então, adquira sua cor âmbar e seu teor alcóolico de 9,6%.

Eggenberg Doppelbock – Esse rótulo ganhou a Medalha de Prata no World Beer Cup 2008, na categoria German Style Strong Bock. Ela consegue misturar aromas de café, malte e toques de mel. Com 8,5% de álcool, não é uma cerveja fraca.

Eggenberg Hopfenkönig – Conhecida como “Rei do Lúpulo”, é uma pilsen fabricada com o lúpulo de Saaz. Infelizmente, no dia do evento, não pudemos experimentar esse rótulo. Mas fica a curiosidade. Seu teor alcóolico fica na casa dos 5,1%.

Vou contar para vocês que foi uma experiência bem diferente. Por serem cervejas especiais, claro, dá para perceber que não foram feitas para se tomar litros e litros, mas sim para uma harmonização adequada. O gosto delas é bem diferente, a sensação é diferente e, em alguns casos, você consegue sentir alguns ingredientes bem específicos (como notas de café, por exemplo). Não preciso nem falar nada sobre o “potencial alcoólico”, né? Com mais de 8%, elas são bem fortes, diferentes das cervejas que estamos acostumados por aqui.

Foi uma experiência sensacional, gostei muito de conhecer esses produtos e ter contato com essa cultura diferente no que tange a cervejas.  Esses rótulos podem ser encontrados em casas especializadas em cervejas artesanais com valores na casa de*:

Eggenberg Samichlaus – 35,00

Eggenberg Urbock – 30,00

Eggenberg Doppelbock Dunkel  – 30,00

Eggenberg Samichlaus Barrique – 45,00

*os valores podem variar de comércio para comércio e, em especial, de estado para estado, tendo em vista seus impostos e o valor de cada estabelecimento.

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