Os Museus Escondidos de São Paulo: Os Museus Do Crime

A cidade de São Paulo é uma metrópole recheada de oportunidades e passeios diferentes. As possibilidades são imensas. Teatros, cinemas, exposições e museus. Dentro dessa última categoria, existem dois museus em que o tema é, no mínimo, incomum. Tratam-se dos Museus do Crime.

Um deles, o Museu do Crime da Polícia Civil (na Praça Reynaldo Porchat, 219 – Cidade Universitária – Portão 1), mostra os 3 anos do crime em São Paulo. O espaço, que conta com 600 metros quadrados é repleto de históricas chocantes e curiosas.

As visitas ao espaço são monitoradas e é possível aprender um pouco sobre apreensão de drogas, tatuagens típicas das cadeias e observar fotos de perícia dos mais famosos crimes da cidade de São Paulo. Nesse museu, por exemplo, está a mala do famoso “Crime da Mala”, ocorrido em 1928, quando um marido enciumado assassinou a esposa e a colocou dentro de uma mala. Depois enviou essa mala para a França através de um navio. O problema é que com o cheiro da decomposição, os tripulantes começaram a ficar incomodados e chamaram a polícia.

A história completa do casal José Pistone e Maria Féa Mercedes está disponível nesse museu. O mais curioso disso tudo é que esse não foi o primeiro crime da mala que se tem registro. Para conhecer mais sobre o assunto, é preciso conhecer o outro museu do crime.

O segundo museu do crime da nossa cidade é o Museu do Crime da Associação dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo. Nesse lugar é possível ver quadros, fotos, documentos e curiosidades de diversos delitos cometidos na cidade.

O acervo é rico e conta a história da criminalidade desde o começo do século 20. Lá é possível conhecer os assaltos do famoso bandido Meneghetti, o crime do poço e conhecer um pouco mais das tragédias da cidade como o Incêndio do Edifício Joelma e a Tragédia do Cine Oberdan.

Também no museu estão os registros do primeiro crime da mala, ocorrido em 1908, quando Michel Trad assassinou seu sócio Elias Farah. As causas até hoje são desconhecidas, mas a versão mais concreta é a de que Trad tinha um caso com Carolina Farah, esposa de Elias. O endereço do Museu do Crime da Associação dos Investigadores é a Avenida Cásper Líbero, 535 e a entrada é gratuita.

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